Bênção das bandeiras da Revolução de 1817.jpg
Revolução Pernambucana - resumo, o que foi, causas, objetivo
História da Revolução Pernambucana, objetivo, o que foi, causas, resumo, revolta emancipacionista
O que foi?
A Revolução Pernambucana foi um movimento social (revolta) de caráter emancipacionista ocorrido em Pernambuco no ano de 1817. É considerado um dos mais importantes movimentos de caráter revolucionário do período colonial brasileiro.
Causas:
- Insatisfação popular com a chegada e funcionamento da corte portuguesa no Brasil, desde o ano de 1808. O questionamento maior era com relação a grande quantidade de portugueses nos cargos públicos;
- Insatisfação com impostos e tributos criados no Brasil por D. João VI a partir da chegada da corte portuguesa ao Brasil;
- Influência dos ideais iluministas, principalmente os que criticavam duramente as estruturas políticas da monarquia absolutista. Os ideais da Revolução Francesa, “liberdade, igualdade e fraternidade”, ecoavam em solo pernambucano, principalmente entre os maçons;
- Significativa crise econômica que abatia a região, atingindo, principalmente, as camadas mais pobres da população pernambucana. A crise era provocada, principalmente, pela queda nas exportações de açúcar, principal produto da região;
- Fome e miséria, que foram intensificadas com a seca que atingiu a região em 1816.
Objetivo:
O movimento social pernambucano tinha como objetivo principal a conquista da independência do Brasil em relação a Portugal. Queriam implantar um regime republicano no Brasil e elaborar uma Constituição.
Como foi a revolta?
Ao saber da organização da revolta, o governador de Pernambuco ordenou a prisão dos envolvidos. Porém, os revoltosos resistiram e prenderam o governador.
Após dominar a cidade de Recife, os revoltosos implantaram um governo provisório. Para conquistar o apoio popular, o governo provisório abaixou impostos, libertou presos políticos e aumentou o salário de militares.
Os rebeldes enviaram emissários para outras províncias do norte e nordeste para derrubar os governos e ampliar a revolução. Porém, sem apoio popular significativo, estes movimento não avançaram.
Repressão do governo e fim da revolta:
Preocupado com a possibilidade de ampliação da revolta para outras províncias, D.João VI organizou uma forte repressão militar contra os rebeldes de Pernambuco. As tropas oficiais cercaram Recife. Os embates duraram 75 dias, resultando na derrota dos revoltosos. Os líderes foram presos e condenados à morte.
Bibliografia Indicada:
- A Revolução Pernambucana de 1817
Autor: Andrade, Manuel Correia de
Editora: Ática
Tema: História do Brasil Colonial
Autor: Andrade, Manuel Correia de
Editora: Ática
Tema: História do Brasil Colonial
Fonte: https://www.historiadobrasil.net/resumos/revolucao_pernambucana.htm. Acesso em 25/02/18
Revolução Pernambucana – resumo das causas
A Revolução Pernambucana foi uma revolta, ou movimento social de caráter emancipacionista que, em 1817, ocorreu em Pernambucano, sendo considerado um dos movimentos de caráter revolucionário mais importantes do período colonial brasileiro.
A chegada e atuação da corte portuguesa no Brasil, com um período de ostentação decorrido entre os anos de 1817 a 1818, primeiro com a chegada da noiva do príncipe herdeiro D. Pedro, a princesa Leopoldina, filha do imperador austro-húngaro, e em maio de 1818 por ocasião do aniversário e coroação de D. João VI.
A chegada e atuação da corte portuguesa no Brasil, com um período de ostentação decorrido entre os anos de 1817 a 1818, primeiro com a chegada da noiva do príncipe herdeiro D. Pedro, a princesa Leopoldina, filha do imperador austro-húngaro, e em maio de 1818 por ocasião do aniversário e coroação de D. João VI.
A insatisfação popular com a chegada e funcionamento da corte portuguesa no Brasil, desde o ano de 1808, se dava, principalmente, pelo questionamento com relação a grande quantidade de portugueses nos cargos públicos; além dos impostos e tributos criados no Brasil por D. João VI a partir da chegada da corte portuguesa ao Brasil.
A influência dos ideais iluministas, sobre tudo, na crítica às estruturas políticas da monarquia absolutista, e os ideais da Revolução Francesa, “liberdade, igualdade e fraternidade”, eram notórios, principalmente entre os maçons pernambucanos.
A região estava abatida por uma crise econômica que atingia, principalmente, as camadas mais pobres da população pernambucana, provocada, principalmente, pela queda nas exportações do principal produto da região, o açúcar. Soma-se a isso a seca sofrida em 1816, geraram como resultado a fome e a miséria do povo.
Fonte: https://juarezbarcellos.wordpress.com/2014/08/14/revolucao-pernambucana-resumo-das-causas/ acesso em 25/02/2018
A Revolução Pernambucana – Editorial
Há duzentos anos, no dia 6 de março de 1817, os pernambucanos se rebelaram contra o domínio português e implantaram o sistema republicano no território do Brasil, cinco anos antes da independência e 72 anos antes da proclamação da república. A Revolução Pernambucana, que dominou parte do Nordeste brasileiro por mais de dois meses, foi uma reação da elite econômica e intelectual pernambucana aos pesados impostos cobrados pelo Reino de Portugal para financiar o luxo, a opulência e os gastos conspícuos da corte instalada no Rio de Janeiro, em 1808. No início do século XIX, Pernambuco era a mais rica capitania do Brasil, centro exportador de açúcar e algodão, e vivia uma grande efervescência política e intelectual, alimentada pelas ideias iluministas, discutidas e defendidas nas lojas maçônicas e por líderes da Igreja Católica em Olinda e Recife. A combinação do espírito libertário e republicano com o sentimento de exploração pela corte portuguesa desencadeou a revolução, que declarou a independência de Portugal, proclamou a República e decretou a liberdade religiosa e de imprensa. A Revolução Pernambucana foi esmagada pelas tropas apoiadas pela frota naval de D. João VI em 19 de maio de 1817, com a execução de alguns dos seus principais líderes. Mas deixou marcas profundas nas elites econômicas e políticas do Brasil e, principalmente, de Pernambuco, alimentando todo um ciclo de revoltas, como a Confederação do Equador, em 1824, reagindo à monarquia centralizadora do Brasil independente, e a Revolução Praieira de 1848, de inspiração liberal, republicana e federalista, que defendia a liberdade de imprensa, a extinção do Poder Moderador, o fim do monopólio comercial dos portugueses e a instituição do voto universal. Duzentos anos depois, Pernambuco carrega o espírito da Revolução de 1817, expresso na bandeira do Estado, criada pelos revolucionários, e presente na denominação de várias ruas e avenidas do Recife, como Cruz Cabugá, Gervásio Pires, Domingos José Martins, Padre Roma, Frei Caneca, Vigário Tenório e Barros Lima, principais líderes da revolução.
Fonte: http://revistasera.ne10.uol.com.br/a-revolucao-pernambucana-editorial/ acesso em 25/02/2018.
Feriado estadual da Revolução Pernambucana começa a valer este ano - 2018
Aprovado pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) pela Lei nº 16.059, de 8 de junho de 2017, o feriado da Data Magna de Pernambuco entra em vigor este ano, a partir do próximo 6 de março. A data faz referência ao dia da Revolução Pernambucana de 1817, que chegou ao bicentenário em 2017. A proposta foi apresentada pelos deputados Isaltino Nascimento (PSB) e Terezinha Nunes (PSDB).
De acordo com a Alepe, a norma estabelece que o Poder Público realize, no dia 6 de março, hasteamento solene da bandeira de Pernambuco no Palácio do Governo e colocação de flores no Monumento aos Revolucionários, que fica na praça da República, no bairro de Santo Antônio, na área central do Recife. A data ainda prevê a realização anual de Reunião Solene na Assembleia para entrega da Medalha do Mérito Democrático e Popular Frei Caneca.
De acordo com a Alepe, a norma estabelece que o Poder Público realize, no dia 6 de março, hasteamento solene da bandeira de Pernambuco no Palácio do Governo e colocação de flores no Monumento aos Revolucionários, que fica na praça da República, no bairro de Santo Antônio, na área central do Recife. A data ainda prevê a realização anual de Reunião Solene na Assembleia para entrega da Medalha do Mérito Democrático e Popular Frei Caneca.
... A Alepe diz que a data deve fazer parte dos calendários das escolas, que deverão promover formas pedagógicas de celebração. A lei recomenda instituições públicas e privadas que realizem palestras, concursos e outros eventos comemorativos, além de instituir a Semana da História de Pernambuco.
Fonte:http://www.folhape.com.br/noticias/noticias/cotidiano/2018/02/19/NWS,59344,70,449,NOTICIAS,2190-FERIADO-ESTADUAL-REVOLUCAO-PERNAMBUCANA-COMECA-VALER-ESTE-ANO.aspx, acesso em 25/02/2018.