Não se conhece completamente uma ciência enquanto não se souber da sua história. A. Comte

domingo, 25 de fevereiro de 2018

Feriado estadual da Revolução Pernambucana


Bênção das bandeiras da Revolução de 1817.jpg


Revolução Pernambucana - resumo, o que foi, causas, objetivo

História da Revolução Pernambucana, objetivo, o que foi, causas, resumo, revolta emancipacionista


O que foi?

A Revolução Pernambucana foi um movimento social (revolta) de caráter emancipacionista ocorrido em Pernambuco no ano de 1817. É considerado um dos mais importantes movimentos de caráter revolucionário do período colonial brasileiro.

Causas:

- Insatisfação popular com a chegada e funcionamento da corte portuguesa no Brasil, desde o ano de 1808. O questionamento maior era com relação a grande quantidade de portugueses nos cargos públicos;
- Insatisfação com impostos e tributos criados no Brasil por D. João VI a partir da chegada da corte portuguesa ao Brasil;

- Influência dos ideais iluministas, principalmente os que criticavam duramente as estruturas políticas da monarquia absolutista. Os ideais da Revolução Francesa, “liberdade, igualdade e fraternidade”, ecoavam em solo pernambucano, principalmente entre os maçons;

- Significativa crise econômica que abatia a região, atingindo, principalmente, as camadas mais pobres da população pernambucana. A crise era provocada, principalmente, pela queda nas exportações de açúcar, principal produto da região;

- Fome e miséria, que foram intensificadas com a seca que atingiu a região em 1816.

Objetivo:

O movimento social pernambucano tinha como objetivo principal a conquista da independência do Brasil em relação a Portugal. Queriam implantar um regime republicano no Brasil e elaborar uma Constituição.

Como foi a revolta?

Ao saber da organização da revolta, o governador de Pernambuco ordenou a prisão dos envolvidos. Porém, os revoltosos resistiram e prenderam o governador.

Após dominar a cidade de Recife, os revoltosos implantaram um governo provisório. Para conquistar o apoio popular, o governo provisório abaixou impostos, libertou presos políticos e aumentou o salário de militares.


Os rebeldes enviaram emissários para outras províncias do norte e nordeste para derrubar os governos e ampliar a revolução. Porém, sem apoio popular significativo, estes movimento não avançaram.

Repressão do governo e fim da revolta:

Preocupado com a possibilidade de ampliação da revolta para outras províncias, D.João VI organizou uma forte repressão militar contra os rebeldes de Pernambuco. As tropas oficiais cercaram Recife. Os embates duraram 75 dias, resultando na derrota dos revoltosos. Os líderes foram presos e condenados à morte.

Bibliografia Indicada:
- A Revolução Pernambucana de 1817
  Autor: Andrade, Manuel Correia de
  Editora: Ática
  Tema: História do Brasil Colonial
Fonte: https://www.historiadobrasil.net/resumos/revolucao_pernambucana.htm. Acesso em 25/02/18

Revolução Pernambucana – resumo das causas

A Revolução Pernambucana foi uma revolta, ou movimento social de caráter emancipacionista que, em 1817, ocorreu em Pernambucano, sendo considerado um dos movimentos de caráter revolucionário mais importantes do período colonial brasileiro.
A chegada e atuação da corte portuguesa no Brasil, com um período de ostentação decorrido entre os anos de 1817 a 1818, primeiro com a chegada da noiva do príncipe herdeiro D. Pedro, a princesa Leopoldina, filha do imperador austro-húngaro, e em maio de 1818 por ocasião do aniversário e coroação de D. João VI.
A insatisfação popular com a chegada e funcionamento da corte portuguesa no Brasil, desde o ano de 1808, se dava, principalmente, pelo questionamento com relação a grande quantidade de portugueses nos cargos públicos; além dos impostos e tributos criados no Brasil por D. João VI a partir da chegada da corte portuguesa ao Brasil.
A influência dos ideais iluministas, sobre tudo, na crítica às estruturas políticas da monarquia absolutista, e os ideais da Revolução Francesa, “liberdade, igualdade e fraternidade”, eram notórios, principalmente entre os maçons pernambucanos.
A região estava abatida por uma crise econômica que atingia, principalmente, as camadas mais pobres da população pernambucana, provocada, principalmente, pela queda nas exportações do principal produto da região, o açúcar. Soma-se a isso a seca sofrida em 1816, geraram como resultado a fome e a miséria do povo.
Fonte: https://juarezbarcellos.wordpress.com/2014/08/14/revolucao-pernambucana-resumo-das-causas/ acesso em 25/02/2018

A Revolução Pernambucana – Editorial

Há duzentos anos, no dia 6 de março de 1817, os pernambucanos se rebelaram contra o domínio português e implantaram o sistema republicano no território do Brasil, cinco anos antes da independência e 72 anos antes da proclamação da república. A Revolução Pernambucana, que dominou parte do Nordeste brasileiro por mais de dois meses, foi uma reação da elite econômica e intelectual pernambucana aos pesados impostos cobrados pelo Reino de Portugal para financiar o luxo, a opulência e os gastos conspícuos da corte instalada no Rio de Janeiro, em 1808. No início do século XIX, Pernambuco era a mais rica capitania do Brasil, centro exportador de açúcar e algodão, e vivia uma grande efervescência política e intelectual, alimentada pelas ideias iluministas, discutidas e defendidas nas lojas maçônicas e por líderes da Igreja Católica em Olinda e Recife. A combinação do espírito libertário e republicano com o sentimento de exploração pela corte portuguesa desencadeou a revolução, que declarou a independência de Portugal, proclamou a República e decretou a liberdade religiosa e de imprensa. A Revolução Pernambucana foi esmagada pelas tropas apoiadas pela frota naval de D. João VI em 19 de maio de 1817, com a execução de alguns dos seus principais líderes. Mas deixou marcas profundas nas elites econômicas e políticas do Brasil e, principalmente, de Pernambuco, alimentando todo um ciclo de revoltas, como a Confederação do Equador, em 1824, reagindo à monarquia centralizadora do Brasil independente, e a Revolução Praieira de 1848, de inspiração liberal, republicana e federalista, que defendia a liberdade de imprensa, a extinção do Poder Moderador, o fim do monopólio comercial dos portugueses e a instituição do voto universal. Duzentos anos depois, Pernambuco carrega o espírito da Revolução de 1817, expresso na bandeira do Estado, criada pelos revolucionários, e presente na denominação de várias ruas e avenidas do Recife, como Cruz Cabugá, Gervásio Pires, Domingos José Martins, Padre Roma, Frei Caneca, Vigário Tenório e Barros Lima, principais líderes da revolução.
Fonte: http://revistasera.ne10.uol.com.br/a-revolucao-pernambucana-editorial/ acesso em 25/02/2018.

Feriado estadual da Revolução Pernambucana começa a valer este ano - 2018

Aprovado pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) pela Lei nº 16.059, de 8 de junho de 2017, o feriado da Data Magna de Pernambuco entra em vigor este ano, a partir do próximo 6 de março. A data faz referência ao dia da Revolução Pernambucana de 1817, que chegou ao bicentenário em 2017. A proposta foi apresentada pelos deputados Isaltino Nascimento (PSB) e Terezinha Nunes (PSDB).

De acordo com a Alepe, a norma estabelece que o Poder Público realize, no dia 6 de março, hasteamento solene da bandeira de Pernambuco no Palácio do Governo e colocação de flores no Monumento aos Revolucionários, que fica na praça da República, no bairro de Santo Antônio, na área central do Recife. A data ainda prevê a realização anual de Reunião Solene na Assembleia para entrega da Medalha do Mérito Democrático e Popular Frei Caneca.
... A Alepe diz que a data deve fazer parte dos calendários das escolas, que deverão promover formas pedagógicas de celebração. A lei recomenda instituições públicas e privadas que realizem palestras, concursos e outros eventos comemorativos, além de instituir a Semana da História de Pernambuco.
Fonte:http://www.folhape.com.br/noticias/noticias/cotidiano/2018/02/19/NWS,59344,70,449,NOTICIAS,2190-FERIADO-ESTADUAL-REVOLUCAO-PERNAMBUCANA-COMECA-VALER-ESTE-ANO.aspx, acesso em 25/02/2018.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

PROJETO VIDA - Ciências Humanas


Ação: Um olhar sobre os Estados Brasileiros

Ao estudar os estados brasileiros é possível, além do conhecimento sobre cada um, também perceber as diferentes culturas que o país possui, desmistificado a situação descriminatória que possa existir. Esta ação sobre os estados brasileiros é muito significativo para a aprendizagem dos alunos. Portanto propomos às turmas e profs tutores:

- Conduzir a turma ao Laboratório de Informática/Tecnologia e acessar o site para pesquisa e discursão: 1 - https://mundoestranho.abril.com.br/cotidiano/como-surgiram-os-estados-brasileiros/2 - http://www.meuportalacademico.com.br/2013/04/origem-dos-nomes-dos-estados-brasileiros/

- Construir a linha do tempo, ou caleidoscópio da história do estado brasileiro escolhido, desde sua criação até os dias atuais, em todos seus aspectos históricos, cultural, social, político e filosófico.

quarta-feira, 28 de junho de 2017

ORIENTAÇÕES DO USO DO CINEMA BRASILEIRO CONTEMPORÂNEO NA ESCOLA


Apresentamos algumas possibilidades de uso da experiência social do cinema (extraído e adaptado do texto Using film at key stage disponível em: http://www.filmeducation.org) encontrado no livro Como usar o Cinema na Sala de Aula, de Marcos Napolitano, págs. 23,24,25,83...

História:

  • Perceber como as pessoas são representadas de acordo com o período da história;

  • Perceber diferentes visões da história nos filmes;
  • Pesquisar na Internet sobre filmes das diversas épocas históricas;

  • Classificar o período e ano da filmagem.

quarta-feira, 17 de maio de 2017

História da Sustentabilidade


História da Sustentabilidade

Por Leonardo Boff

A categoria sustentabilidade é central para a cosmovisão ecológica e, possivelmente, constitui um dos fundamentos do novo paradigma civilizatório que procura harmonizar ser humano, desenvolvimento e Terra entendida como Gaia. Comumente a sustentabilidade vem acoplada ao desenvolvimento. Oficialmente o conceito desenvolvimento sustentável foi usado pela primeira vez na Assembléia Geral das Nações Unidas em 1979. Foi assumido pelos governos e pelos organismos multilaterais a partir de 1987 quando, depois de quase mil dias de reuniões de especialistas convocados pela ONU sob a coordenação da primeira ministra da Noruega Gro Brundland se publicou o documento Nosso Futuro Comum. É lá que aparece a definição tornada clássica:"sustentável é o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades". Na verdade, o conceito possui uma pré-história de quase três séculos. Ele surgiu da percepção da escassez. As potencias coloniais e industriais européias desflorestaram vastamente seus territórios para alimentar com lenha a incipiente produção industrial e a construção de seus navios com os quais transportavam suas mercadorias e submetiam militarmente grande parte dos povos da Terra. Então surgiu a questão: como administrar a escassez? Carl von Carlowitz respondeu em 1713 com um tratado que vinha com o título latino de Sylvicultura Oeconomica. Ai ele usou a expressão nachhaltendes wirtschaften que traduzido significa: administração sustentável. Os ingleses traduziram por sustainable yield que quer dizer produção sustentável. De imediato surgiu a questão, válida até os dias de hoje: como produzir sustentavelmente? Apresentavam-se para o autor quatro estratégias. A primeira era política: cabe ao poder público e não às empresas e aos consumidores regular a produção e o consumo e assim garantir a sustentabilidade em função do bem comum. A segunda era a colonial: para resolver a carência de sustentabilidade nacional impunha-se buscar os recursos faltantes fora, conquistando e colonizando outros paises e povos. A terceira era a liberal: o mercado aberto e o livre comércio vão regular a demanda e o consumo, resultando então a sustentabilidade que será melhor assegurada se for apoiada por unidades de produção nos paises onde há abundância de recursos necessários para a produção. A quarta era técnica: para superar a escassez e garantir a sustentabilidade buscar-se-á a inovação tecnológica ou a substituição dos recurso escassos: em vez de madeira usar carvão e mais tarde, em vez de carvão, o petróleo. Hoje com a distância temporal podemos dizer: se houvesse triunfado a estratégia política em razão do bem comum, a história econômica e social do Ocidente e do mundo teria seguido o caminho da sustentabilidade. Haveria seguramente mais eqüidade (os custos e os benefícios seriam mais igualmente distribuidos), viver-se-ia melhor com menos e havera mais preservação dos ecossistemas. Mas não foi este o caminho escolhido. Foi o do colonialismo, do imperialismo, do globalismo ecômico-financeiro e da economia política de mercado que gerou a grande transformação (Polanyi) com a mercantilização de todas as coisas e o submetimento da política e da ética à economia. A crise ecológica atual deriva deste percurso que, mantido, poderá ameaçar o futuro da vida humana. Agora é tempo de revisões e de buscas de alternativas paradigmáticas. 

Leia mais:


quarta-feira, 19 de abril de 2017

SEMANA NACIONAL DOS POVOS INDÍGENAS




Em pleno século XXI a grande maioria dos brasileiros ignora a imensa diversidade de povos indígenas que vivem no país. Estima-se que, na época da chegada dos europeus, fossem mais de 1.000 povos, somando entre 2 e 4 milhões de pessoas. Atualmente encontramos no território brasileiro 253 povos, falantes de mais de 150 línguas diferentes.
Os povos indígenas somam, segundo o Censo IBGE 2010, 896.917 pessoas. Destes, 324.834 vivem em cidades e 572.083 em áreas rurais, o que corresponde aproximadamente a 0,47% da população total do país.
A maior parte dessa população distribui-se por milhares de aldeias, situadas no interior de 705 Terras Indígenas, de norte a sul do território nacional.

Falar, hoje, em povos indígenas no Brasil significa reconhecer,
basicamente, seis coisas:
  • Nestas terras colonizadas por portugueses, onde viria a se formar um país chamado Brasil, já havia populações humanas que ocupavam territórios específicos;
  • Não sabemos exatamente de onde vieram; dizemos que são "originárias" ou "nativas" porque estavam por aqui antes da ocupação européia;
  • Certos grupos de pessoas que vivem atualmente no território brasileiro estão historicamente vinculados a esses primeiros povos;
  • Os índios que estão hoje no Brasil têm uma longa história, que começou a se diferenciar daquela da civilização ocidental ainda na chamada "pré-história" (com fluxos migratórios do "Velho Mundo" para a América ocorridos há dezenas de milhares de anos); a história "deles" voltou a se aproximar da "nossa" há cerca de, apenas, 500 anos (com a chegada dos portugueses);
  • Como todo grupo humano, os povos indígenas têm culturas que resultam da história de relações que se dão entre os próprios homens e entre estes e o meio ambiente; uma história que, no seu caso, foi (e continua sendo) drasticamente alterada pela realidade da colonização;

  • A divisão territorial em países (Brasil, Venezuela, Bolívia etc.) não coincide, necessariamente, com a ocupação indígena do espaço; em muitos casos, os povos que hoje vivem em uma região de fronteiras internacionais já ocupavam essa área antes da criação das divisões entre os países; é por isso que faz mais sentido dizer povos indígenas no Brasil do que do Brasil.

A expressão genérica povos indígenas refere-se a grupos humanos espalhados por todo o mundo, e que são bastante diferentes entre si. É apenas o uso corrente da linguagem que faz com que, em nosso país e em outros, fale-se em povos indígenas, ao passo que, na Austrália, por exemplo, a forma genérica para designá-los seja aborígines. 
Indígena ou aborígine, como ensina o dicionário, quer dizer "originário de determinado país, região ou localidade; nativo". Aliás, nativos e autóctones são outras expressões usadas, ao redor do mundo, para denominar esses povos.
O que todos os povos indígenas têm em comum? Antes de tudo, o fato de cada qual se identificar como uma coletividade específica, distinta de outras com as quais convive e, principalmente, do conjunto da sociedade nacional na qual está inserida.


Índios, Ameríndios

Genericamente, os povos indígenas que vivem não apenas em nosso país, mas em todo o continente americano, são também chamados de índios. Essa palavra é fruto do equívoco histórico dos primeiros colonizadores que, tendo chegado às Américas, julgaram estar na Índia.
Apesar do erro, o uso continuado - até mesmo por parte dos próprios índios - faz da palavra, no Brasil de hoje, um sinônimo de indivíduo indígena.
Como há certas semelhanças que unem os índios das Américas do Norte, Central e do Sul, há quem prefira chamá-los, todos, de ameríndios. Os índios ou ameríndios são, então, os povos indígenas das Américas. 
Em décadas passadas, uma outra palavra era bastante usada no Brasil para designar genericamente os índios: silvícolas ("quem nasce ou vive nas selvas"). O termo é totalmente inadequado, porque o que faz de alguém indígena não é o fato de viver ou ter nascido na "selva".

Saiba mais... clique nos verbetes da página: https://pib.socioambiental.org/pt

Acesse: O Estatuto do Índio  -  http://saturninodebritosociologia.blogspot.com.br/2017/04/semana-nacional-dos-povos-indigenas.html#.WPealEXyvIU

quarta-feira, 22 de março de 2017

Recife Através dos Tempos



Exposição detalha 
as transformações do
Recife ao longo dos 480 anos
de história

Recife Através dos Tempos, de Terciano Torres, fica emcartaz na Caixa Cultural até junho
Fonte:http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/viver/2017/03/21/internas_viver,695193/exposicao-detalha-as-transformacoes-do-recife-ao-longo-dos-480-anos-de.shtml

Os quase 40 painéis que compõem a mostra Recife através dos tempos estão disponíveis para visitação na Caixa Cultural, no Recife Antigo, até o dia 4 de junho. Na abertura da exposição, na noite desta terça-feira (21), o artista Terciano Torres, responsável pelas obras que retratam as transformações urbanas do Recife ao longo de seus 480 anos de história, ressaltou a relevância do projeto. “Recife é uma cidade com muita história para contar, é uma cidade viva. Nossa riqueza é grande e é importante que se documente tudo isso”, disse, destacando que o tipo de trabalho apresentado na mostra é um recurso pouco utilizado no país. "Muito do meu trabalho foi feito através de cartões postais, comparando as mudanças. Na Europa, isso é usado até para dar aulas de arquitetura. Aqui é muito raro esse tipo de estudo", conclui.

Os desenhos, feitos a bico de pena, levaram quase 15 anos para serem concluídos e foram originalmente desenhados com o intuito de fazerem parte de um livro. Quando transformados em exposição, precisaram passar por um processo de colorização, o que tornou a mostra algo mais lúdico, como destacou Márcia Souto, presidente da Fundarpe. "Esse trabalho tem um papel educativo muito forte. Os detalhes são encantadores e essa documentação é fundamental. Ter a nossa história mostrada de uma maneira diferente da qual a gente está acostumado é muito importante e o visual agradável e a riqueza de informações agradam pessoas de todas as idades", elogiou ela.

O psicológo Artur Teixeira também se encantou pelo papel educativo e o detalhes dos painéis. "É um deleite tanto para os adultos quanto para as crianças. Fica mais fácil de ensinar a história de Pernambuco quando se tem algo tão detalhado e explicado". As duas filhas de Artur, Ana Sofia, de 8 anos, e Luiza, de 5, aproveitaram o Grande Livro Sobre o Recife - uma reimpressão das obras em preto e branco disponíveis para serem coloridas e preenchidas livremente pelos visitantes. "É uma maneira muito inteligente de unir a educação ao divertimento", opinou o psicólogo. A exposição fica em cartaz na Caixa Cultural até o dia 4 de junho e a entrada é gratuita.

SERVIÇO
Exposição O Recife através dos tempos, de Terciano Torres
Onde: Caixa Cultural - Avenida Alfredo Lisboa, 505, Bairro do Recife
Visitação: terça a sábado, das 10h às 20h; domingo, das 10h às 17h - até 4 de junho de 2017
Quanto: gratuito
Informações: 3425-1915

© 2012 ESCOLA ESTADUAL SATURNINO DE BRITO | Todos os direitos reservados - Designed by Serpa